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Ser "sem noção" é moda...

De tempos em tempos somos inundados por imagens, reportagens e programas televisivos dando conta das semanas de moda mundo a fora.

Não creio que ainda nos dias de hoje seja comum encontrar alguém que pense que a moda não influencia em nada a sua vida, pois basta olhar no espelho e lá estará um conjunto de peças que são ou foram moda algum dia, e antes disso foram tendência, momento em que despertaram o interesse dos fashionistas que difundiram o seu uso até que se tornassem peças populares e terminassem, algum tempo depois, em todas as lojas de fácil acesso à população.

Ou seja, gostando ou não de moda; seguindo ou não as tendências; tendo muito, pouco ou nenhum interesse no assunto; tendo muito, pouco ou nenhum dinheiro para gastar com moda, não se pode olvidar que ela influencia a vida de todos nós. Até os mendigos se vestem e, portanto, até eles receberam a influência da moda - de que época fosse.

Há os "fashionistas" que lançam as tendências das próximas estações e por isso são osvanguardistas da moda; há os "antenados" que fuçam revistas e sites especializados compulsivamente pra atualizar o seu visual e manter-se em consonância às tendências ditadas; vemos ainda a categoria onde creio que se encaixe a "maioria das pessoas", que procuram ver o que está na moda e acrescentar os modelos e cores em seus armários na medida de suas possibilidades; há os "clássicos" que são atemporais - procuram sempre peças de cores neutras e modelagens tradicionais para compor seu guarda-roupa de forma que estejam sempre atuais mas sem a influência direta do que se usa naquela estação específica; há "os que não estão nem aí" e usam qualquer coisa desde que se sintam confortáveis e há os "estilosos" que independentemente das tendências ou até as observando minimamente, desenvolveram um estilo próprio que os caracteriza e nesse estilo acrescentam o que está em voga.

Creio que se não esgotei os grupos, ao menos os dividi em gêneros dos quais incontáveis espécies podem ser observadas pelas ruas em nosso dia a dia. 

Eu observo muito. Aliás acho que posso definir o meu comportamento como o de um nato observador. Falo menos e ouço tudo (mesmo que não me concentre sempre); observo o que as pessoas falam, usam e sobretudo fazem; reparo os lugares por onde ando - as árvores, as ruas, as pessoas e as situações como um todo. Observo bastante.

Além disso também gosto e me interesso por moda. Sou bastante clássica mas nem por isso deixo de acrescentar coisinhas mais ousadas aqui e acolá. E como observo muito, não posso fechar os olhos para algumas aberrações que vejo sempre nas tais semanas de moda.

Não me refiro aos desfiles porque afinal neles os estilistas expressam a sua arte e bla bla bla. Não são necessariamente roupas para se usar. Falo é do que se vê no entorno. O que os blogs de moda mais gostam de fotografar e, de onde, de fato, nascem as tendências.
Há figuras já carimbadas desse meio como as editoras de moda, os grandes nomes das revistas especializadas e os críticos sempre muito atentos a tudo e com olhar apurado. Pode-se destacar deles a linda Christine Centenera; Anna Dello Russo; Anna Wintour e outras tantas que não me vem na cabeça agora, mas que têm sempre todas as lentes apontadas para si quando andam pela rua e todos os ouvidos atentos ao que dizem que será moda.

Esses nomes já são referência, mas pelas ruas vemos uma infinidade de imagens que nos reportam a algo que gostaríamos de usar ou a coisas que temos certeza que não passará nem perto de nosso guarda-roupa nunca. Será que é bom ser esse tipo de referência? Por mais personalidade que isso demonstre, tenho forte dúvida sobre ser isso algo interessante.

Vejam alguns exemplos:


Querida! Não está meio grande pro tamanho da sua cara?




Quanta feminilidade!!! Sinto daqui o cheiro da testosterona!!!




Que meias são essas, por favor? E que botas são essas nessas pernas branco morri ontem? E que monte de pregos é esse nesses sapatos?




Moça... que espetos são esses? Você não gosta de abraço?




Eita sandalhinha esquisita! E que pés horrorosos, minha filha!!! Use sapatos fechados para esconder isso!!!



Não estou certa se dá para comentar isso!!!



São sapatos ou cascos? Dá para caminhar com isso ou é só para pousar de ridículo para foto?




Vamos fazer uma vakinha para dar uma blusa nova para a moça ou para pagar um psiquiatra se ela acha que está bonita?




Não, menina!!! Fora do cinema 3D não se usa isso sem passar por doida!!!

Que saudade dos tempos em que as pessoas se vestiam de forma simples e por isso eram lindas! Felizmente ainda vejo pessoas assim por aí...



Não estou aqui para falar sobre talentos, mas para mostrar que há que se ter medida para tudo! Observemos a moda e o que suas papizas nos dizem sobre ela, mas não nos percamos nessa sopa de letrinhas e imagens, pois os exageros são imperdoáveis aos olhos comuns e acredite: há muito mais olhos comuns do que incomuns sobre a terra e normalmente não vivemos tempo suficinte para provar que estávamos certos!



Até mais Flores,
Não passem vergonha okay?!

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